Definitivamente é o ultimo
capitulo de EALDP, quero agradecer de todo o coração a todas vocês que
acompanharam todos os capítulos, que comentaram e que bom, vocês sabem o quanto
eu sou grata. Em breve voltarei com novas noticias sobre a NOVA ERA. Agora
vamos ao que mais importa essa noite aqui no blog, O CAPITULO:
- Ok –minha voz estava tremula- muito obrigada.
- Por nada senhora, tenha uma boa noite. –ela desligou
o celular.
Fiquei encarando a parede por alguns minutos, eu estava
em choque. Sonhei com Demi, ela dizia que estava voltando e então eu recebia
uma ligação logo em seguida de uma moça falando que seu estado de saúde tinha
melhorado. Eu não sabia o que isso significava, mas a essa hora já estava em
prantos, chorando de soluçar, chorando de alegria. Oh céus, Demi estava
voltando...
Depois de alguns minutos, levantei-me e respirei fundo. Fui
até o quarto de Sunny e abri a porta lentamente, ela estava lá, dormindo como
um anjo junto a Joe. Meu sorriso quase rasgou meu rosto de tão grande que estava,
caminhei silenciosamente até Joseph e o balancei de leve.
- Hey, Joe. – cutuquei seu braço
Ele acordou rapidamente, assustando-se e quase acordando
Sunny que resmungou alguma coisa, mas ainda estava perdida em um sono profundo.
Joseph franziu a testa, olhou para o relógio da Barbie de Sunny e voltou a
olhar para mim quando e fez um movimento com a cabeça como quem perguntava “por
que diabos me acordou as 2:30 da manhã?”. Fiz um sinal com a mão, gesticulando
que era para ele me seguir. Joe tirou levemente seu braço de Sunny e
levantou-se cuidadosamente. Caminhando em passos lentos até a porta junto
comigo. Eu sabia que ele estava cansado, esgotado e que a tinha brigado com
Ashley mais cedo. Assim que eu e ele já
estávamos fora, Joseph fechou a porta.
- O que foi?
- Ligaram do hospital, Joe. –falei séria, segurando-me para
não explodir em felicidade em sua frente.
- E? –ele perguntou, obviamente esperando uma noticia ruim.
- E... –pausei olhando para baixo, segurando a vontade de
rir descontroladamente e segurando toda a tonelada de felicidade dentro de mim.
- E o que Miley? –ele perguntou, seu tom de voz suplicando pela
minha respota- ela piorou?
- Bom Joe –pausei mais uma vez, agora olhando para ele- DEMI
ESTA DE VOLTA! –falei quase gritando e explodindo de uma vez, abraçando-o em
seguida. Eu não me assustaria em saber que o bairro inteiro acordou.
Eu o abraçava quase o esmagando, enquanto Joe estava parado,
em choque do mesmo jeito que fiquei minutos atrás.
- Joseph, já pode reagir. –separei nós dois, segurando-o
pelos ombros e dando uma distancia de um braço.
- Sério? –perguntou Joe sussurrando e com os olhos
arregalados.
- E eu brincaria com alguma coisa tão séria quanto isso?
Joe negou, sorrindo em seguida quando finalmente se tocou
que sua Demi estava de volta. Joe me abraçou e ficamos assim por longos
minutos.
(...)
# Joseph Jonas on.
- Ela esta dormindo, senhor. –eu estava em frente a cama em
que Demi ficava, observando-a. Seu rosto com alguns machucados que aos poucos
iam se curando, mas de qualquer forma ainda permanecia linda, mesmo com a boca
seca, o rosto pálido e com olheiras abaixo dos olhos. Ela parecia estar em um sono
profundo, descansando e bem alheia ao mundo fora de sua mente. Era agonizante.
- Não tem problema –respondi- posso ficar um pouco com ela?
- Claro, senhor. – o doutor saiu e então eu e Demi
finalmente estávamos sozinhos.
- Demi, meu amor. –sentei-me na ponta da cama e passei a mão
em seu cabelo- Por favor, acorde –abaixei minha cabeça- vamos viver nossas
vidas juntos, eu, você e os nossos filhos. –segurei sua mão dando um beijo em cima em
seguida- Eles precisam de você, mesmo eu estando ao lado deles eles precisam da
mãe. A mãe forte, corajosa e guerreira que você sempre foi. Por favor, querida,
eu preciso de você –fechei meus olhos e encostei minha testa nas costas da mão
que eu segurava- Eu fiz um exame de DNA com o meu sangue e o de Alice (para quem não lembra filha
que Joseph tem com Ashley) e deu positivo, eu não tinha feito antes
porque acreditava na Ashleu, mas de qualquer forma eu e você vamos casar, ser
felizes e ter mais filhos se você quiser, você só terá que esperar meu divórcio
com a Ashley. Ela andou distante de mim esses últimos meses e eu acabei
descobrindo, graças a um detetive que coloquei atrás dela, que ela estava me
traindo. Por isso tive que pedir o DNA, foi inquietante saber que talvez Alice
não fosse minha filha. Mas sobre Ashley, eu não ligo, eu nunca a amei, o que
aconteceu comigo e com ela foi só uma consequência de três garrafas de bebidas alcoólicas.
Mas você sabe, eu sou um cara correto, ou pelo menos me tornei um depois de
adulto –dei um gargalhada sem humor e baixa- e agora que tenho um motivo e
provas para me separar de Ashley, podemos ficar juntos pelos simples motivos
que temos dois lindos filhos juntos e que nos amamos.
Eu não sei se estava enlouquecendo ou o que Diabos estava
acontecendo comigo, mas ouvi um barulho a mais do que as minhas palavras, a
respiração de Demi e os aparelhos que estavam ligados a ela. Olhei para cima e em
seguida olhei para a porta. Não tinha ninguém. Quando voltei a olhar para Demi
ela estava com os lábios esticados como quem estivesse sorrindo enquanto dorme.
- Demi? –perguntei quase sussurrando. Meu coração saiu pela
boca quando o barulho ecoou baixinho novamente pelo quarto, era uma risada bem fraca,
porém dela. DA MINHA DEMI.- DEMI? –quase gritei de empolgação como uma
menininha. Eu deveria estar envergonhado, mas quem se importa? Demi estava
rindo. Rindo? De mim?
- Realmente você se tornou um cara mais correto depois que
entrou na vida adulta. –ela falou quase que em um sussurro e abriu os olhos
lentamente.
Eu não conseguir dizer nada no momento, apenas a abracei. Depois
de alguns minutos a soltei.
- Eu te falo coisas lindas e você só destaca a parte que
falei que me tornei mais correto? –falei sorrindo como um idiota. Sim eu era um
idiota, sempre que estava perto dela.
- Não foi a melhor parte, mas foi a mais engraçada –ela sorriu.
- Eu te amo, Demetria. –sorri aproximando-me dela.
- Eu te amo, Joseph. –ela respondeu e dei um pequeno selinho
em seu lábio.
# Joseph off
(...)
Quase um ano se passou. Todos estavam bem, Demi e Joe cada
dia mais felizes juntos com seus pequenos. Alguns meses depois da grande
melhora de Demi, Joe pediu o divórcio para Ashley e depois de muita confusão
ela finalmente o deu, em seguida, sumiu com o amante pelo mundo deixando sua
filha Ashley na guarda de Joe. Cuidar de Alice não foi uma tarefa difícil para
Demi, que sempre amou crianças e tratava a pequena Alice como uma filha. Demi sabia
que Alice não era de fato culpada por nada que a mãe fez, ela era só uma
criança, indefesa, assustada e sem mãe. Demi sentiu na pele como foi ser
rejeitada pela a pessoa que lhe deu a vida. E sim, ela e Joe já estavam morando
juntos.
Dois anos depois, eles já estavam casados. Tiveram uma linda
comemoração de casamento em que Tom, irmão de Demi, e Miley foram uns dos
padrinhos. A comemoração foi no inicio do ano, e de lá para cá muita coisa
aconteceu. Demi e Joe não eram um casal perfeito, tinham suas brigas e seus
defeitos, mas nada destruía o amor deles. Estavam na época do natal, e toda a família
Jonas fazia questão de comemorem juntos, mas isso era só mais tarde, quando já
estivesse de noite. Agora, Demi e Joe estavam acordando Alice e Shane de
manhãzinha. Pegaram os pequenos e desceram para o andar de baixo.
Uma linda arvore estava montada no canto da sala, em volta
dela vários presentes embrulhados com papel de presente colorido que Joe tinha
colocado mais cedo perto da arvore. Isso tudo era especial para Sunny, que na noite
anterior com ajuda da mãe colocou biscoitos e leite para o Papai Noel perto da
árvore. E digamos que o Papai Noel não era exatamente o Papai Noel e sim o
Papai Joe, que adorou comer os biscoitos e tomar o leite, mas Sunny não
precisava saber disso.
Demi e Joe colocaram Shane e Aline no tapete da sala. Joe
ficou tomando conta dos pequenos, enquanto Demi silenciosamente subia as
escadas e ia em direção ao quarto de Sunny.
- Hey querida –Demi balançou Sunny e em seguida a encheu de
beijinhos
- Mamãe? –ela resmungou ainda envolvida em seu sono.
- Querida, é natal! –Demi sorriu- esta nevando e o Papai
Noel deixou alguns presentes para você lá em baixo.
- Presentes? –Sunny sentou-se rapidamente na cama, toda a
carga estava ligada agora.
- Sim querida, você tem que ir lá em baixo para abrir os
seus presentes. –Demi ajudou a filha a levantar.
- Muitos presentes? –Sunny perguntou- Eu fui uma menina
boazinha mamãe, Papai Noel tem que me dar muitos presentes por isso.
- Sim meu anjo, muitos presentes. –Demi sorriu, encantada
com toda a inocência da filha.
Sunny desceu as escadas com Demi falando varias vezes para
ela parar de correr enquanto descia os degraus. Ao chegar lá em baixo ela foi
direito para as caixas de presentes.
Sunny abriu todos os seus presentes enquanto Demi e Joe
trocavam os seus. Claro o pequeno Shane e a pequena Alice não ficaram de fora.
Todos receberam presentes de Natal. Sunny brincava com as bonecas quando Demi
fez sinal para Joe, que levantou sem chamar a atenção e foi para o andar de
cima. Ele voltou segurando uma caixa, maior e mais pesado do que todos os
outros presentes. Sunny estava dês costas, alheia a tudo que acontecia a seu
redor enquanto brincava com seus novos brinquedos.
- Sunny? –Demi a chamou. Sunny virou-se para a mãe – eu e o
papai temos uma surpresa para você. – Demi sorriu
- Surpresa? –ela jogou as bonecas no chão e levantou-se
rapidamente aproximando-se e ao olhar para Joe começou a pular- Eba, mais
presentes. Deixa eu abrir, deixa eu abrir! –ela pediu toda animada.
- Claro filha –Joe deixou a caixa cuidadosamente no chão. E
Sunny aproximou-se do presente, querendo tira-lo do chão.
- Mamãe é pesado. –ela
riu nervosa.- Papai me ajuda.
- Filha, abra ai mesmo e não balance muito. –Joe pediu.
Sunny abriu a caixa como pode, as vezes precisando da ajuda
de Joe ou Demi. Assim que faltava pouco para a caixar ser finalmente aberta.
Algo pulou da caixa e começou a latir.
- MAMÃE EU TENHO UM CÃOZINHO! –ela quase explodiu de felicidade-
PAPAI EU TENHO UM CÃOZINHO! –ela abraçou Joe e em seguida abraçou Demi.
Enquanto Sunny brincava com o seu novo amiguinho, esquecendo
totalmente dos outros presentes o deixando-os de fato jogados no canto da sala,
Joe aproximou-se de Demi e sentou-se ao lado dela. Ambos olhando para a cena de
Sunny e o novo cão, Shane e Alice se divertindo brincando com brinquedos que
emitiam sons e despertavam seu interesse e a neve branca caindo lá fora. Tudo
parecia perfeito, tudo estava perfeito.
Joe virou-se para Demi, ela estava sorrindo e olhando tudo
aquilo.
- O que foi? –Joe perguntou, sorrindo também.
- Nunca me senti tão realizada, Joe. –ela virou-se para
ele.- Eu te amo.
- Eu também te amo. –ele sorriu, colocou uma mão na nunca de
Demi e aproximou seus lábios dos delas, beijando com amor, carinho e ternura.
Demi separou os lábios dos deles e encostou sua testa na de Joe.
- Prometa para mim que isso será eterno. –ela sussurrou, os
olhos marejando e o coração explodindo de felicidade, realização e paixão.
- Eu prometo. –Joe respondeu, beijando novamente a mulher amada
#
Sunny Jonas on
A
quem diga que nem a morte separa o mais lindo amor de todos, talvez seja a
verdade já que o “até que a morte os separe” não serviu para os meus pais.
Minha mãe morreu com 71 anos, em uma linda tarde, no primeiro dia da primavera.
Eram como se as flores tivessem desabrochado apenas para a minha mãe, que era
uma grande amante das flores, e que morreu dormindo. Meu pai morreu horas
depois, com 74 anos, também dormindo. Ambos estavam abraçados quando foram
encontrados pelo meu tio naquela noite. A quem diga que eles foram ser felizes
do outro lado da vida e que o amor deles durou até hoje e irá durar para sempre.
Eu
posso dizer que minha mãe morreu realizada, eu me tornei uma versão mais nova
dela no quesito profissão, tornando-me a nova dona da empresa assim que
completei 25 anos, o que era algo que tanto ela quanto eu queríamos. Minha mãe pode-me
ver amando, tendo desilusões amorosas, quebrando a cara e aprendendo com a
vida, até finalmente achar o homem certo e me casar com ele. Rick, o pai de
seus netos, que junto comigo lhe demos uma amada e linda neta, Elena. Minha mãe
acompanhou toda a gestação e até depois dela. Meu pai não ficou para trás
momento algum, sempre me apoiando, se orgulhando e desconfiando de qualquer
coisa que Rick fizesse “coisa de pai, Rick será a mesma coisa quando Elena
crescer e arrumar um namorado” era o que mamãe dizia.
Minha
mãe acompanhou todo o crescimento da neta. Vi mamãe dar conselhos para Elena do
mesmo jeito que dava para mim, e isso me enchia os olhos de lagrimas ao saber
que, com mais idade ou não, mamãe sempre seria a mesma. Sempre a mesma Demetria
de todos os tempos, mesmo quando tinha 61 anos. E que eu poderia contar com ela
para qualquer coisa, não só eu como Elena, Alice e Shane também.
Ah
claro, Shane também arrumou uma esposa, que infelizmente depois do aborto
espontâneo não pode ter filhos, eles optaram pela adoção e foram morar no Reino
Unido mais tarde, sempre mandavam fotos, mamãe sempre enviando presentes para a
neta, e nos natais toda a família ficava reunida. Tradição dos Jonas.
Meu
pai teve uma filha fora do casamento quando eu tinha uns cinco anos, que é mais
velha que Shane a apenas um mês ou algo assim. Mamãe contou que eles não
estavam juntos quando isso aconteceu, que foi bem antes de se reencontrarem.
Papai tinha tido um breve caso com Ashley, que preferiu passar a guarda da
filha para papai e sumir no mundo. Alice, nome da minha meia-irmã, não foi uma
pessoa frustrada e nem tão pouco uma pessoa traumatizada pelo o que a Ashley
fez, Alice tinha menos de 1 ano quando a mãe sumiu no mundo deixando a minha
mãe, que recebeu com todo amor e carinho, a filha na guarda de papai. Alice se
tornou uma médica com uma carreira de sucesso, tinha se casado com um inglês e
ele a presenteou com lindos filhos. Mamãe também os considerava como netos.
Claro,
como todo casamento, sempre tendo altos e baixos, o da mamãe não poderia ter
sido diferente, mas no fim todo o amor, e uma boa conversa com a tia Miley,
fizeram com que os dois se redimissem um com o outro antes mesmo do fim do dia.
Ah, tia Miley e tio Nicholas tiveram uma linda neta, a filha da Hannah.
Atualmente,
o mundo já tinha dado adeus a muito tempo as pessoas mais incríveis que
conheci. Minha mãe, uma pessoa que acima de tudo defendia os seus e que passou
em cima da própria felicidade para não estragar a dos outros, meu pai, um homem
incrivelmente inteligente que acima de tudo pôde ser perdoado e ganhou uma
segunda chance, e a tia Miley que tinha o dom da sabedoria e um coração enorme.
Voltando
um pouco mais atrás nessa história maluca que chamo de vida, minha pequena
Elena cresceu, virou uma adulta responsável e deu a luz a uma linda menina que,
nasceu sendo homenageada pelo nome da bisavó, Demetria. Eu tenho fotos de
quando minha mãe era uma criança e toda vez que vejo minha neta tenho a
nostalgia que vejo grandes traços da mamãe em seu rosto.
Eu
já estava terminando de escrever as ultimas linhas do meu livro sobre Jemi.
Jemi era a mistura de nomes da minha mãe e do meu pai, onde eu juntei seus
apelidos e saiu em Jemi.
O
livro era sobre a história de uma menina que aos 16 anos teve sua primeira,
dolorosa e marcante decepção amorosa. Tudo começou quando uma aposta foi feita
entre amigos, em que o popular da escola fazia sexo com uma menina em troca de
um carro novo. E nesse curto romance, ela, que já era apaixonada por ele,
descobre que seu grande amor era um mentiroso cruel que só lhe tirou a
virgindade por causa de um automóvel. Alguns meses depois a menina descobre que
espera um bebê, ela sai da escola por conta própria para poder estudar em casa,
ao dizer para mãe que gerava um bebê, a menina que esperava ter a compreensão,
foi recebida com xingamentos e tapas da própria mãe, que chegou a expulsá-la de
casa, mas graças a seu pai, que a apoiou junto com o irmão, a personagem
principal continua morando em casa. Alguns meses depois ela perde os pais em
uma diferença pequena de tempo. Ela tinha passado por muito apenas com 16 anos, mas seu pai lhe
deixou uma herança e uma empresa para cuidar, assim que completou 18 anos ela
se tornou a dona oficial da empresa Lovato. Mas a história começa depois de 4 anos, quando ela já tinha tomado total controle da empresa que seu pai
lhe deixou, tinha 20 anos e era feliz ao lado de sua filha, porém a união com a 2° maior empresa
dos EUA e um jantar
a negócios é capaz de fazer muita coisa mudar. Realmente o destino gosta de pregar
peças
na vida da personagem principal, o pai de sua filha, o cretino que lhe usou e
jogou fora, agora
era um dos donos da empresa que tinha parceria e ele estaria no tão aguardado jantar
de negócios, junto a seu pai e mãe, que também eram donos. Dentre esses anos o rapaz não sabia e nem desconfiava que
tinha uma filha. A
personagem principal
começara a perceber que o
homem que um dia amou tinha mudado muito em 4 anos, ela percebe isso ao longo dos poucos meses que passa ao lado dele, ele estava mais
maduro e não era como antes. Então os sentimentos dela voltam a tona pelo mesmo
cara que a fez sofrer.
Talvez nem todo mundo aceitasse, mas ela o aceitou e deixou seus sentimentos lhe invadirem novamente. Muita coisa
acontece durante a história, mas no final de tudo o amor superou e venceu todos
os obstáculos.
Esses
personagens tinham os nomes dos meus pais, isso era obvio. Se a história era da
vida deles, que então fosse com os nomes originais, certo? Eu agradeço tanto a
minha mãe por ter me contado tudo quando eu a pedi e fiz 18 anos, pedi todos os
detalhes, os segredos, os sentimentos, anotei tudo e depois pedi para o meu pai
o lado da história dele. Eu sempre quis
publicar a vida dos meus pais, mostrar para o mundo como foi o amor deles,
relatei tudo, desde a aposta até como morreram juntos.
Hoje
em dia, em 2069, eu já tinha 61 anos e precisei da ajuda de Elena, que já tinha
33, para me ajudar com o notebook, na minha época era mais fácil de mexer
nessas coisas, eu achei o caderno que anotei a vida dos meus pais e uma vez que
isso aconteceu eu corri para a maquina ultramoderna para começar e passar tudo
do caderno para a tela.
Eu estava sentada na frente da tela do
notebook quando Demi, minha netinha, apareceu na porta do quarto.
-
Vovó? –ela perguntou.
-
Sim, querida. –olhei para ela.
-
O que esta fazendo? –ela perguntou, jogando-se na cama e olhando para e tela.
Demi
era parecida com a mamãe for fora, mas por dentro ela era inteirinha eu quando
tinha sua idade. E isso faz muito, muito tempo já que nessa época eu tinha 5
anos.
-
Estou terminando um livro, pequena. –sorri e ela franziu a testa.
-
E você tem um nome para ele? –ela inclinou a cabeça para o lado.
Senti
meu coração acelerar, muitas lembranças vieram a tona e meus olhos encheram-se
de lagrimas rapidamente. E então eu vi uma menininha, seus pais, seu irmãozinho
mais novo e sua meia-irmã, com um lindo filhote, brincando na sala de star na
manhã de Natal. Ambos sorrindo, como se nada e nem ninguém fossem jamais
quebrar aquilo, como se o momento fosse para sempre. E foi. Eu amei meus pais e
sei que eles me amaram mais que tudo. E que se eles estão em algum lugar lá em
cima, ou em qualquer lugar do outro lado, eles ainda olham por mim. Ah quem
diga que, onde quer que estejam, eles ainda estão se amando, na mesma
intensidade e com a mesma paixão de sempre.
A
quem diga que foi para sempre e a quem diga que a história mais linda de amor
que Los Angeles pôde presenciar nos últimos 70 anos ficou no passado. E ficou.
Um lugar em que duas pessoas se amaram, e foi lindo vê-los lutando um pelo
outro e finalmente ficando juntos. O amor deles superou tudo, todas as
barreiras, todas as pessoas, até mesmo a morte. E Los Angeles não iria tão cedo
presenciar nada igual ao deles, porque aquela essência, aquele amor, a paixão e
a loucura só eles tinham, meu pai não poderia viver em um mundo em que sua
amada não fizesse mais parte, então partiu junto a seu encontro com ela, não
cometeu suicido e nem nada, apenas se foi. Sua morte tinha sido um mistério,
como a de mamãe. E tudo isso estava trancando a 7 chaves, o passado gostava de
guardar suas maiores relíquias e seus grandes mistérios e Jemi estariam para
sempre lá, Em Algum Lugar do Passado vivendo todos os dias daquela época
um grande amor.
Eu
só queria agora receber um abraço dos meus pais, poder dizer o quanto eu os amo
e que eles jamais tivessem partido tão cedo. Sorri para Demi e então uma
lagrima caiu.
-
Sim, eu tenho. –respondi. Quando finalmente estava decidida de qual seria o
titulo da minha melhor obra.
-
E qual é o nome vovó? –ela perguntou
-
Jemi, Em Algum Lugar do Passado.
FIM