5 de fevereiro de 2016

FANFIC: DON'T LIE TO ME



Olá meninas, quanto tempo! Como estão?
Então, como vocês sabem eu adoro escrever, então vim aqui avisar que estou escrevendo uma fanfic! Sim, finalmente voltei a escrever, tem um tempinho que estou postando-a, então pensei “Por que não divulgar no antigo blog?”.
Estou postando-a em duas plataformas, Social Spirit e Nyah.

Sinopse:
Crystal Reed, 15 anos, tinha uma vida comum com uma família ainda mais comum. Foi adotada pela família Reed ainda quando era um bebê. Vivia uma vida quase perfeita, quando um dia um incêndio transformou seu paraíso em inferno. Crystal ainda não entendia como tudo tinha acontecido, e você quer a verdade? Talvez ela não fizesse questão de entende. Tinha medo das respostas e às vezes enlouquecia só de lembrar. Sua mãe morreu naquele maldito incêndio e seu pai afirmava que tinha sido Crystal que a matou.

Quando ficou mais uma vez sozinha, já que seu pai tinha sumido no mundo, conheceu Elena, atualmente sua melhor amiga. Dois anos depois a vida de Crystal Reed, agora com 17 anos, já esta equilibrada. Ela aparentemente nunca mais viu nada “inexplicável” acontecer e também não tinha visto mais seu pai adotivo desde o acidente. Morando com Elena em uma pequena cidade, e trabalhando em uma lanchonete para poder pagar parte do aluguel da casa, ela está tentando viver a vida da melhor maneira para esquecer tudo o que um dia aconteceu naquele maldito incêndio.

Só que com a chegada de dois novos membros em Mystic Falls ela assiste seu novo paraíso torna-se mais uma vez inferno. Coisas estranhas que aconteciam com ela são reativadas e voltam à tona. Seus demônios internos agora estão ali mais uma vez. Muitas alucinações, uma maldita imagem no espelho e perguntas sem respostas começam a fazer Crystal voltar a viver seus pesadelos. Em meio a história, pouco a pouco, Crystal descobre que sua vida é coberta de mentiras e que um desconhecido mundo oculto estava sendo escondido por uma manta onde coisas sobrenaturais estavam guardadas dentro.

Mentiras, mortes, suspense, falsidades, sangue, amizade, amor. Poderá Crystal sobreviver a tudo isso? Se você está disposta a encarar essa história junto com a jovem Crystal Reed, entre nisso comigo e ela. Mas cuidado, não deixe a morte, a tristeza e a crueldade entrarem na sua vida como Crystal deixou.

Classificação: +16
Categorias: Teen Wolf, The Vampire Diaries
Personagens: Alisson Argent, Derek Hale, Elena Gilbert, Katherine Pierce, Stefan Salvatore

Gêneros: Ação, Amizade, Aventura, Crossover, Drama, Fantasia, Ficção Científica, Mistério, Romance, Suspense, Terror, Tragédia

Avisos: Álcool, Canibalismo, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Spoilers, Tortura, Violência


 Plataformas:

5 de fevereiro de 2015

EALDP– 2° Temporada – Capitulo 52- Eu prometo – PART III DO FINAL

Definitivamente é o ultimo capitulo de EALDP, quero agradecer de todo o coração a todas vocês que acompanharam todos os capítulos, que comentaram e que bom, vocês sabem o quanto eu sou grata. Em breve voltarei com novas noticias sobre a NOVA ERA. Agora vamos ao que mais importa essa noite aqui no blog, O CAPITULO:



- Ok –minha voz estava tremula- muito obrigada.

- Por nada senhora, tenha uma boa noite. –ela desligou o celular.

Fiquei encarando a parede por alguns minutos, eu estava em choque. Sonhei com Demi, ela dizia que estava voltando e então eu recebia uma ligação logo em seguida de uma moça falando que seu estado de saúde tinha melhorado. Eu não sabia o que isso significava, mas a essa hora já estava em prantos, chorando de soluçar, chorando de alegria. Oh céus, Demi estava voltando...

Depois de alguns minutos, levantei-me e respirei fundo. Fui até o quarto de Sunny e abri a porta lentamente, ela estava lá, dormindo como um anjo junto a Joe. Meu sorriso quase rasgou meu rosto de tão grande que estava, caminhei silenciosamente até Joseph e o balancei de leve.
- Hey, Joe. – cutuquei seu braço
Ele acordou rapidamente, assustando-se e quase acordando Sunny que resmungou alguma coisa, mas ainda estava perdida em um sono profundo. Joseph franziu a testa, olhou para o relógio da Barbie de Sunny e voltou a olhar para mim quando e fez um movimento com a cabeça como quem perguntava “por que diabos me acordou as 2:30 da manhã?”. Fiz um sinal com a mão, gesticulando que era para ele me seguir. Joe tirou levemente seu braço de Sunny e levantou-se cuidadosamente. Caminhando em passos lentos até a porta junto comigo. Eu sabia que ele estava cansado, esgotado e que a tinha brigado com Ashley mais cedo.  Assim que eu e ele já estávamos fora, Joseph fechou a porta.

- O que foi?

- Ligaram do hospital, Joe. –falei séria, segurando-me para não explodir em felicidade em sua frente.

- E? –ele perguntou, obviamente esperando uma noticia ruim.

- E... –pausei olhando para baixo, segurando a vontade de rir descontroladamente e segurando toda a tonelada de felicidade dentro de mim.

- E o que Miley? –ele perguntou, seu tom de voz suplicando pela minha respota- ela piorou?

- Bom Joe –pausei mais uma vez, agora olhando para ele- DEMI ESTA DE VOLTA! –falei quase gritando e explodindo de uma vez, abraçando-o em seguida. Eu não me assustaria em saber que o bairro inteiro acordou.

Eu o abraçava quase o esmagando, enquanto Joe estava parado, em choque do mesmo jeito que fiquei minutos atrás.

- Joseph, já pode reagir. –separei nós dois, segurando-o pelos ombros e dando uma distancia de um braço.

- Sério? –perguntou Joe sussurrando e com os olhos arregalados.

- E eu brincaria com alguma coisa tão séria quanto isso?

Joe negou, sorrindo em seguida quando finalmente se tocou que sua Demi estava de volta. Joe me abraçou e ficamos assim por longos minutos.

(...)

# Joseph Jonas on.
- Ela esta dormindo, senhor. –eu estava em frente a cama em que Demi ficava, observando-a. Seu rosto com alguns machucados que aos poucos iam se curando, mas de qualquer forma ainda permanecia linda, mesmo com a boca seca, o rosto pálido e com olheiras abaixo dos olhos. Ela parecia estar em um sono profundo, descansando e bem alheia ao mundo fora de sua mente. Era agonizante.

- Não tem problema –respondi- posso ficar um pouco com ela?
- Claro, senhor. – o doutor saiu e então eu e Demi finalmente estávamos sozinhos.

- Demi, meu amor. –sentei-me na ponta da cama e passei a mão em seu cabelo- Por favor, acorde –abaixei minha cabeça- vamos viver nossas vidas juntos, eu, você e os nossos filhos.  –segurei sua mão dando um beijo em cima em seguida- Eles precisam de você, mesmo eu estando ao lado deles eles precisam da mãe. A mãe forte, corajosa e guerreira que você sempre foi. Por favor, querida, eu preciso de você –fechei meus olhos e encostei minha testa nas costas da mão que eu segurava- Eu fiz um exame de DNA com o meu sangue e o de Alice (para quem não lembra filha que Joseph tem com Ashley) e deu positivo, eu não tinha feito antes porque acreditava na Ashleu, mas de qualquer forma eu e você vamos casar, ser felizes e ter mais filhos se você quiser, você só terá que esperar meu divórcio com a Ashley. Ela andou distante de mim esses últimos meses e eu acabei descobrindo, graças a um detetive que coloquei atrás dela, que ela estava me traindo. Por isso tive que pedir o DNA, foi inquietante saber que talvez Alice não fosse minha filha. Mas sobre Ashley, eu não ligo, eu nunca a amei, o que aconteceu comigo e com ela foi só uma consequência de três garrafas de bebidas alcoólicas. Mas você sabe, eu sou um cara correto, ou pelo menos me tornei um depois de adulto –dei um gargalhada sem humor e baixa- e agora que tenho um motivo e provas para me separar de Ashley, podemos ficar juntos pelos simples motivos que temos dois lindos filhos juntos e que nos amamos.

Eu não sei se estava enlouquecendo ou o que Diabos estava acontecendo comigo, mas ouvi um barulho a mais do que as minhas palavras, a respiração de Demi e os aparelhos que estavam ligados a ela. Olhei para cima e em seguida olhei para a porta. Não tinha ninguém. Quando voltei a olhar para Demi ela estava com os lábios esticados como quem estivesse sorrindo enquanto dorme.
- Demi? –perguntei quase sussurrando. Meu coração saiu pela boca quando o barulho ecoou baixinho novamente pelo quarto, era uma risada bem fraca, porém dela. DA MINHA DEMI.- DEMI? –quase gritei de empolgação como uma menininha. Eu deveria estar envergonhado, mas quem se importa? Demi estava rindo. Rindo? De mim?

- Realmente você se tornou um cara mais correto depois que entrou na vida adulta. –ela falou quase que em um sussurro e abriu os olhos lentamente.

Eu não conseguir dizer nada no momento, apenas a abracei. Depois de alguns minutos a soltei.

- Eu te falo coisas lindas e você só destaca a parte que falei que me tornei mais correto? –falei sorrindo como um idiota. Sim eu era um idiota, sempre que estava perto dela.


- Não foi a melhor parte, mas foi a mais engraçada –ela sorriu.

- Eu te amo, Demetria. –sorri aproximando-me dela.

- Eu te amo, Joseph. –ela respondeu e dei um pequeno selinho em seu lábio.

# Joseph off

(...)

Quase um ano se passou. Todos estavam bem, Demi e Joe cada dia mais felizes juntos com seus pequenos. Alguns meses depois da grande melhora de Demi, Joe pediu o divórcio para Ashley e depois de muita confusão ela finalmente o deu, em seguida, sumiu com o amante pelo mundo deixando sua filha Ashley na guarda de Joe. Cuidar de Alice não foi uma tarefa difícil para Demi, que sempre amou crianças e tratava a pequena Alice como uma filha. Demi sabia que Alice não era de fato culpada por nada que a mãe fez, ela era só uma criança, indefesa, assustada e sem mãe. Demi sentiu na pele como foi ser rejeitada pela a pessoa que lhe deu a vida. E sim, ela e Joe já estavam morando juntos.


Dois anos depois, eles já estavam casados. Tiveram uma linda comemoração de casamento em que Tom, irmão de Demi, e Miley foram uns dos padrinhos. A comemoração foi no inicio do ano, e de lá para cá muita coisa aconteceu. Demi e Joe não eram um casal perfeito, tinham suas brigas e seus defeitos, mas nada destruía o amor deles. Estavam na época do natal, e toda a família Jonas fazia questão de comemorem juntos, mas isso era só mais tarde, quando já estivesse de noite. Agora, Demi e Joe estavam acordando Alice e Shane de manhãzinha. Pegaram os pequenos e desceram para o andar de baixo.

Uma linda arvore estava montada no canto da sala, em volta dela vários presentes embrulhados com papel de presente colorido que Joe tinha colocado mais cedo perto da arvore. Isso tudo era especial para Sunny, que na noite anterior com ajuda da mãe colocou biscoitos e leite para o Papai Noel perto da árvore. E digamos que o Papai Noel não era exatamente o Papai Noel e sim o Papai Joe, que adorou comer os biscoitos e tomar o leite, mas Sunny não precisava saber disso.

Demi e Joe colocaram Shane e Aline no tapete da sala. Joe ficou tomando conta dos pequenos, enquanto Demi silenciosamente subia as escadas e ia em direção ao quarto de Sunny.

- Hey querida –Demi balançou Sunny e em seguida a encheu de beijinhos

- Mamãe? –ela resmungou ainda envolvida em seu sono.

- Querida, é natal! –Demi sorriu- esta nevando e o Papai Noel deixou alguns presentes para você lá em baixo.

- Presentes? –Sunny sentou-se rapidamente na cama, toda a carga estava ligada agora.

- Sim querida, você tem que ir lá em baixo para abrir os seus presentes. –Demi ajudou a filha a levantar.

- Muitos presentes? –Sunny perguntou- Eu fui uma menina boazinha mamãe, Papai Noel tem que me dar muitos presentes por isso.

- Sim meu anjo, muitos presentes. –Demi sorriu, encantada com toda a inocência da filha.

Sunny desceu as escadas com Demi falando varias vezes para ela parar de correr enquanto descia os degraus. Ao chegar lá em baixo ela foi direito para as caixas de presentes.

Sunny abriu todos os seus presentes enquanto Demi e Joe trocavam os seus. Claro o pequeno Shane e a pequena Alice não ficaram de fora. Todos receberam presentes de Natal. Sunny brincava com as bonecas quando Demi fez sinal para Joe, que levantou sem chamar a atenção e foi para o andar de cima. Ele voltou segurando uma caixa, maior e mais pesado do que todos os outros presentes. Sunny estava dês costas, alheia a tudo que acontecia a seu redor enquanto brincava com seus novos brinquedos.

- Sunny? –Demi a chamou. Sunny virou-se para a mãe – eu e o papai temos uma surpresa para você. – Demi sorriu

- Surpresa? –ela jogou as bonecas no chão e levantou-se rapidamente aproximando-se e ao olhar para Joe começou a pular- Eba, mais presentes. Deixa eu abrir, deixa eu abrir! –ela pediu toda animada.

- Claro filha –Joe deixou a caixa cuidadosamente no chão. E Sunny aproximou-se do presente, querendo tira-lo do chão.

-  Mamãe é pesado. –ela riu nervosa.- Papai me ajuda.

- Filha, abra ai mesmo e não balance muito. –Joe pediu.

Sunny abriu a caixa como pode, as vezes precisando da ajuda de Joe ou Demi. Assim que faltava pouco para a caixar ser finalmente aberta. Algo pulou da caixa e começou a latir.

- MAMÃE EU TENHO UM CÃOZINHO! –ela quase explodiu de felicidade- PAPAI EU TENHO UM CÃOZINHO! –ela abraçou Joe e em seguida abraçou Demi.

Enquanto Sunny brincava com o seu novo amiguinho, esquecendo totalmente dos outros presentes o deixando-os de fato jogados no canto da sala, Joe aproximou-se de Demi e sentou-se ao lado dela. Ambos olhando para a cena de Sunny e o novo cão, Shane e Alice se divertindo brincando com brinquedos que emitiam sons e despertavam seu interesse e a neve branca caindo lá fora. Tudo parecia perfeito, tudo estava perfeito.

Joe virou-se para Demi, ela estava sorrindo e olhando tudo aquilo.

- O que foi? –Joe perguntou, sorrindo também.

- Nunca me senti tão realizada, Joe. –ela virou-se para ele.- Eu te amo.

- Eu também te amo. –ele sorriu, colocou uma mão na nunca de Demi e aproximou seus lábios dos delas, beijando com amor, carinho e ternura. Demi separou os lábios dos deles e encostou sua testa na de Joe.

- Prometa para mim que isso será eterno. –ela sussurrou, os olhos marejando e o coração explodindo de felicidade, realização e paixão.

- Eu prometo. –Joe respondeu, beijando novamente a mulher amada

# Sunny Jonas on


A quem diga que nem a morte separa o mais lindo amor de todos, talvez seja a verdade já que o “até que a morte os separe” não serviu para os meus pais. Minha mãe morreu com 71 anos, em uma linda tarde, no primeiro dia da primavera. Eram como se as flores tivessem desabrochado apenas para a minha mãe, que era uma grande amante das flores, e que morreu dormindo. Meu pai morreu horas depois, com 74 anos, também dormindo. Ambos estavam abraçados quando foram encontrados pelo meu tio naquela noite. A quem diga que eles foram ser felizes do outro lado da vida e que o amor deles durou até hoje e irá durar para sempre.

Eu posso dizer que minha mãe morreu realizada, eu me tornei uma versão mais nova dela no quesito profissão, tornando-me a nova dona da empresa assim que completei 25 anos, o que era algo que tanto ela quanto eu queríamos. Minha mãe pode-me ver amando, tendo desilusões amorosas, quebrando a cara e aprendendo com a vida, até finalmente achar o homem certo e me casar com ele. Rick, o pai de seus netos, que junto comigo lhe demos uma amada e linda neta, Elena. Minha mãe acompanhou toda a gestação e até depois dela. Meu pai não ficou para trás momento algum, sempre me apoiando, se orgulhando e desconfiando de qualquer coisa que Rick fizesse “coisa de pai, Rick será a mesma coisa quando Elena crescer e arrumar um namorado” era o que mamãe dizia.

Minha mãe acompanhou todo o crescimento da neta. Vi mamãe dar conselhos para Elena do mesmo jeito que dava para mim, e isso me enchia os olhos de lagrimas ao saber que, com mais idade ou não, mamãe sempre seria a mesma. Sempre a mesma Demetria de todos os tempos, mesmo quando tinha 61 anos. E que eu poderia contar com ela para qualquer coisa, não só eu como Elena, Alice e Shane também.

Ah claro, Shane também arrumou uma esposa, que infelizmente depois do aborto espontâneo não pode ter filhos, eles optaram pela adoção e foram morar no Reino Unido mais tarde, sempre mandavam fotos, mamãe sempre enviando presentes para a neta, e nos natais toda a família ficava reunida. Tradição dos Jonas.


Meu pai teve uma filha fora do casamento quando eu tinha uns cinco anos, que é mais velha que Shane a apenas um mês ou algo assim. Mamãe contou que eles não estavam juntos quando isso aconteceu, que foi bem antes de se reencontrarem. Papai tinha tido um breve caso com Ashley, que preferiu passar a guarda da filha para papai e sumir no mundo. Alice, nome da minha meia-irmã, não foi uma pessoa frustrada e nem tão pouco uma pessoa traumatizada pelo o que a Ashley fez, Alice tinha menos de 1 ano quando a mãe sumiu no mundo deixando a minha mãe, que recebeu com todo amor e carinho, a filha na guarda de papai. Alice se tornou uma médica com uma carreira de sucesso, tinha se casado com um inglês e ele a presenteou com lindos filhos. Mamãe também os considerava como netos.


Claro, como todo casamento, sempre tendo altos e baixos, o da mamãe não poderia ter sido diferente, mas no fim todo o amor, e uma boa conversa com a tia Miley, fizeram com que os dois se redimissem um com o outro antes mesmo do fim do dia. Ah, tia Miley e tio Nicholas tiveram uma linda neta, a filha da Hannah.

Atualmente, o mundo já tinha dado adeus a muito tempo as pessoas mais incríveis que conheci. Minha mãe, uma pessoa que acima de tudo defendia os seus e que passou em cima da própria felicidade para não estragar a dos outros, meu pai, um homem incrivelmente inteligente que acima de tudo pôde ser perdoado e ganhou uma segunda chance, e a tia Miley que tinha o dom da sabedoria e um coração enorme.

Voltando um pouco mais atrás nessa história maluca que chamo de vida, minha pequena Elena cresceu, virou uma adulta responsável e deu a luz a uma linda menina que, nasceu sendo homenageada pelo nome da bisavó, Demetria. Eu tenho fotos de quando minha mãe era uma criança e toda vez que vejo minha neta tenho a nostalgia que vejo grandes traços da mamãe em seu rosto.


Eu já estava terminando de escrever as ultimas linhas do meu livro sobre Jemi. Jemi era a mistura de nomes da minha mãe e do meu pai, onde eu juntei seus apelidos e saiu em Jemi.


O livro era sobre a história de uma menina que aos 16 anos teve sua primeira, dolorosa e marcante decepção amorosa. Tudo começou quando uma aposta foi feita entre amigos, em que o popular da escola fazia sexo com uma menina em troca de um carro novo. E nesse curto romance, ela, que já era apaixonada por ele, descobre que seu grande amor era um mentiroso cruel que só lhe tirou a virgindade por causa de um automóvel. Alguns meses depois a menina descobre que espera um bebê, ela sai da escola por conta própria para poder estudar em casa, ao dizer para mãe que gerava um bebê, a menina que esperava ter a compreensão, foi recebida com xingamentos e tapas da própria mãe, que chegou a expulsá-la de casa, mas graças a seu pai, que a apoiou junto com o irmão, a personagem principal continua morando em casa. Alguns meses depois ela perde os pais em uma diferença pequena de tempo. Ela tinha passado por muito apenas com 16 anos, mas seu pai lhe deixou uma herança e uma empresa para cuidar, assim que completou 18 anos ela se tornou a dona oficial da empresa Lovato. Mas a história começa depois de 4 anos, quando ela já tinha tomado total controle da empresa que seu pai lhe deixou, tinha 20 anos e era feliz ao lado de sua filha, porém a união com a 2° maior empresa dos EUA e um jantar a negócios é capaz de fazer muita coisa mudar. Realmente o destino gosta de pregar peças na vida da personagem principal, o pai de sua filha, o cretino que lhe usou e jogou fora, agora era um dos donos da empresa que tinha parceria e ele estaria no tão aguardado jantar de negócios, junto a seu pai e mãe, que também eram donos. Dentre esses anos o rapaz não sabia e nem desconfiava que tinha uma filha. A personagem principal começara a perceber que o homem que um dia amou tinha mudado muito em 4 anos, ela percebe isso ao longo dos poucos meses que passa ao lado dele, ele estava mais maduro e não era como antes. Então os sentimentos dela voltam a tona pelo mesmo cara que a fez sofrer. Talvez nem todo mundo aceitasse, mas ela o aceitou e deixou seus sentimentos lhe invadirem novamente. Muita coisa acontece durante a história, mas no final de tudo o amor superou e venceu todos os obstáculos.

Esses personagens tinham os nomes dos meus pais, isso era obvio. Se a história era da vida deles, que então fosse com os nomes originais, certo? Eu agradeço tanto a minha mãe por ter me contado tudo quando eu a pedi e fiz 18 anos, pedi todos os detalhes, os segredos, os sentimentos, anotei tudo e depois pedi para o meu pai o lado da história dele.  Eu sempre quis publicar a vida dos meus pais, mostrar para o mundo como foi o amor deles, relatei tudo, desde a aposta até como morreram juntos.


Hoje em dia, em 2069, eu já tinha 61 anos e precisei da ajuda de Elena, que já tinha 33, para me ajudar com o notebook, na minha época era mais fácil de mexer nessas coisas, eu achei o caderno que anotei a vida dos meus pais e uma vez que isso aconteceu eu corri para a maquina ultramoderna para começar e passar tudo do caderno para a tela.

 Eu estava sentada na frente da tela do notebook quando Demi, minha netinha, apareceu na porta do quarto.

- Vovó? –ela perguntou.

- Sim, querida. –olhei para ela.

- O que esta fazendo? –ela perguntou, jogando-se na cama e olhando para e tela.


Demi era parecida com a mamãe for fora, mas por dentro ela era inteirinha eu quando tinha sua idade. E isso faz muito, muito tempo já que nessa época eu tinha 5 anos.


- Estou terminando um livro, pequena. –sorri e ela franziu a testa.


- E você tem um nome para ele? –ela inclinou a cabeça para o lado.


Senti meu coração acelerar, muitas lembranças vieram a tona e meus olhos encheram-se de lagrimas rapidamente. E então eu vi uma menininha, seus pais, seu irmãozinho mais novo e sua meia-irmã, com um lindo filhote, brincando na sala de star na manhã de Natal. Ambos sorrindo, como se nada e nem ninguém fossem jamais quebrar aquilo, como se o momento fosse para sempre. E foi. Eu amei meus pais e sei que eles me amaram mais que tudo. E que se eles estão em algum lugar lá em cima, ou em qualquer lugar do outro lado, eles ainda olham por mim. Ah quem diga que, onde quer que estejam, eles ainda estão se amando, na mesma intensidade e com a mesma paixão de sempre.


A quem diga que foi para sempre e a quem diga que a história mais linda de amor que Los Angeles pôde presenciar nos últimos 70 anos ficou no passado. E ficou. Um lugar em que duas pessoas se amaram, e foi lindo vê-los lutando um pelo outro e finalmente ficando juntos. O amor deles superou tudo, todas as barreiras, todas as pessoas, até mesmo a morte. E Los Angeles não iria tão cedo presenciar nada igual ao deles, porque aquela essência, aquele amor, a paixão e a loucura só eles tinham, meu pai não poderia viver em um mundo em que sua amada não fizesse mais parte, então partiu junto a seu encontro com ela, não cometeu suicido e nem nada, apenas se foi. Sua morte tinha sido um mistério, como a de mamãe. E tudo isso estava trancando a 7 chaves, o passado gostava de guardar suas maiores relíquias e seus grandes mistérios e Jemi estariam para sempre lá, Em Algum Lugar do Passado vivendo todos os dias daquela época um grande amor.


Eu só queria agora receber um abraço dos meus pais, poder dizer o quanto eu os amo e que eles jamais tivessem partido tão cedo. Sorri para Demi e então uma lagrima caiu.


- Sim, eu tenho. –respondi. Quando finalmente estava decidida de qual seria o titulo da minha melhor obra.


- E qual é o nome vovó? –ela perguntou


- Jemi, Em Algum Lugar do Passado.


FIM